e mais memórias brancas de neve viva
(para assinalar um final de Janeiro na Serra, em visita de estudo!)
segunda-feira, janeiro 15, 2007
este fim-de-semana vi o documentário de Bruno Almeida, The Art of Amalia.
e não posso deixar de contar que adorei conhecer melhor esta extraordinária mulher. de uma força, de uma cultura, de uma dedicação, de uma energia notáveis. Extraordinária forma de vida, diria eu.
Estranha forma de vida
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
Amália Rodrigues
e não posso deixar de contar que adorei conhecer melhor esta extraordinária mulher. de uma força, de uma cultura, de uma dedicação, de uma energia notáveis. Extraordinária forma de vida, diria eu.
Estranha forma de vida
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
Amália Rodrigues
quinta-feira, janeiro 11, 2007
UM CARNAVAL
[ou um baile que quero que seja AZUL, digo eu]
Vem ao baile vem ao baile
Pelo braço ou pelo nariz
Vem ao baile vem ao baile
E vais ver como te ris
Deixa a tristeza roer
As unhas de desespero
Deixa a verdade e o erro
Deixa tudo vem beber
Vem ao baile das palavras
Que se beijam desenlaçam
Palavras que ficam passam
Como a chuva nas vidraças
Vem ao baile, oh tens que vir
E perder-te nos espelhos
Há outros muito mais velhos
Que ainda sabem sorrir
Vem ao baile da loucura
Vem desfazer-te do corpo
E quando caires de borco
A tua alma é mais pura
Vem ao baile vem ao baile
Pelo chao ou pelo ar
Vem ao baile baile baile
E vais ver o que é bailar
[ou um baile que quero que seja AZUL, digo eu]
Vem ao baile vem ao baile
Pelo braço ou pelo nariz
Vem ao baile vem ao baile
E vais ver como te ris
Deixa a tristeza roer
As unhas de desespero
Deixa a verdade e o erro
Deixa tudo vem beber
Vem ao baile das palavras
Que se beijam desenlaçam
Palavras que ficam passam
Como a chuva nas vidraças
Vem ao baile, oh tens que vir
E perder-te nos espelhos
Há outros muito mais velhos
Que ainda sabem sorrir
Vem ao baile da loucura
Vem desfazer-te do corpo
E quando caires de borco
A tua alma é mais pura
Vem ao baile vem ao baile
Pelo chao ou pelo ar
Vem ao baile baile baile
E vais ver o que é bailar
Alexandre O'Neill
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