quinta-feira, dezembro 20, 2007
sexta-feira, dezembro 07, 2007
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Fernando Pessoa
vêm esta imagem e estes versos a propósito do Passeio Pessoano que farei amanhã, com os meus alunos. a ver vamos se terei uma madrugada como esta, com o sol a querer chegar. entusiasmada estarei, como sempre, por aqueles lugares "de aldeia na cidade" que revisito com os versos do Pessoa e os olhares curiosos dos meus alunos. a ver vamos.
sexta-feira, novembro 30, 2007
segunda-feira, novembro 19, 2007
domingo, novembro 18, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
segunda-feira, novembro 05, 2007
de Luís Filipe Rocha

sábado, novembro 03, 2007


de Olga Roriz
com Catarina Câmara, Maria Cerveira, Sara Carinhas, Sylvia Rijmer, Bruno Alexandre, Pedro Santiago Cal
Teatro São Carlos - até 4 de Novembro
Integrado no espaço da programação dedicado à dança contemporânea do Teatro de São Carlos o espectáculo de Olga Roriz inspirou-se no musical americano e tem a particularidade de algumas canções serem interpretadas pelos bailarinos.
quarta-feira, outubro 24, 2007


o capacete dourado
sexta-feira, outubro 19, 2007
terça-feira, outubro 16, 2007
domingo, outubro 07, 2007
pouco
o melhor do fim-de-semana prolongado é prolongá-lo
até segunda :)
sexta-feira, outubro 05, 2007

é Dia da República.
é Dia do Professor.
é dia da Melhor Professora do Mundo. a quem dedico especialmente estas flores.
quinta-feira, setembro 13, 2007
quarta-feira, setembro 12, 2007
Pelas encostas do céu abaixo
Como um pedregulho enorme...
Como alguém que duma janela alta
Sacode uma toalha de mesa,
E as migalhas, por caírem todas juntas
Fazem algum barulho ao cair,
A chuva chiou do céu
E enegreceu os caminhos...
Quando os relâmpagos sacudiam o ar
E abanavam o espaço
Como uma grande cabeça que diz não,
Não sei porquê - eu não tinha medo -
Quis-me rezar a Santa Bárbara
Como se eu fosse a velha tia de alguém...
Ah, é que rezando a Santa Bárbara
Eu sentir-me-ia ainda mais simples
Do que julgo que sou...
Sentir-me-ia familiar e caseiro
E tendo passado a vida
Tranquilamente, ouvindo a chaleira,
E tendo parentes mais velhos que eu
E fazendo isso como se florisse assim.
Sentir-me-ia alguém que possa acreditar em Santa Bárbara...
Ah, poder crer em Santa Bárbara!
(Quem crê que há Santa Bárbara,
Julgará que ela é gente e visível
Ou que julgará dela?)
(Que artifício! Que sabem
As flores, as árvores, os rebanhos,
De Santa Bárbara,?... Um ramo de árvore,
Se pensasse, nunca podia
Construir santos nem anjos...
Poderia julgar que o sol
Alumia e que a trovoada
É um barulho repentino
Que principia com luz.
Ah, como os mais simples dos homens
São doentes e confusos e estúpidos
Ao pé da clara simplicidade
E saúde de existir
Das árvores e das plantas!)
E eu, pensando em tudo isto,
Fiquei outra vez menos feliz...
Fiquei sombrio e adoecido e soturno
Como um dia em que todo o dia a trovoada ameaça
E nem sequer de noite chega...
Alberto Caeiro
domingo, setembro 09, 2007
sábado, setembro 08, 2007
quinta-feira, setembro 06, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
Começa hoje um ano lectivo diferente.
Perco no quotidiano da casa em que trabalho uma das coisas mais importantes que aqui ganhei – uma das pessoas mais importantes da minha vida. Os nossos caminhos cruzaram-se nesta escola e foram feitos de muitas horas de trabalho. A nossa cumplicidade no trabalho, o nosso empenho, algumas vezes a nossa discordância, muitas vezes a nossa luta, acabou, não poderia ser doutra forma, por nos aproximar para lá do portão desta escola.
Apoio-te incondicionalmente na decisão que tomaste, Vera. Acho que deves fazê-lo. Mas quero que saibas que a minha vida nesta escola será para sempre diferente. Será para sempre menos cheia e menos feliz! Vou ter muitas saudades de trabalhar contigo, de discordar de ti, de me enervar contigo, de lutar contra as tuas momentâneas intransigências. Vou ter muitas saudades dos teus matinais beijos na testa e de me apertares as bochechas até à vermelhidão! Vou ter saudades das tuas cuscuvilhices e das tuas perguntas difíceis!
Temos uma enorme alegria em comum, a Mimicas, somos comadres!:)
Seremos para sempre amigas, tenho a certeza! Mas a minha vida nesta escola, este ano e para sempre, será muito diferente!
Obrigada por tudo o que fizeste pelos nossos alunos!
quinta-feira, agosto 30, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
- livros de verão (só porque os li neste mês que para mim, é O mês de verão)
de Cuca Canals: 500 mil histórias de amor (nada como os bons velhos tempos de Berta, A grande ou Chora Alegria, os meus livros preferidos dela)
de Haruki Murakami: Sputnik, meu amor (um livro estranho, dizia-me a Cat, que mo deu; estranha-se, sim, mas entranha-se, do princípio ao fim. recomendo vivamente)- filmes de verão
David Silverman: The Simpsons: The Movie (mas quem é que não delira com a cena do "spider-pig"?)
Gregg Araki: Mysterious Skin
Quentin Tarantino: À Prova de Morte
Bruce A. Evans: A Face Oculta de Mr. Brooks
tristeza de verão
Eduardo Prado Coelho
(reli hoje quase todas as crónicas desde 1998 ainda online no site do Público)
domingo, agosto 12, 2007
terça-feira, agosto 07, 2007

segunda-feira, agosto 06, 2007

e lá fui.
gostei especialmente de 3 coisas:
- o trabalho de Vivan Sundaram, neto de Amrita Sher-Gil que recuperou uma montagem de fotografias de Amrita, tiradas na Índia e em Paris na década de 30. encontra-se na sala Re-take. adorei e demorei-me a olhá-las.
- Aino Kannisto, da Finlândia (jovem, nasceu em 1974) - também fotografia. gostei mesmo muito. talvez a minha grande descoberta da visita, cujo trabalho andei já a espiolhar para conhecer melhor.
- elejo 2 quadros:
Portrait of Jacqueline, 1984, de Julian Schnabel
The Barn, 1994, de Paula Rego
quarta-feira, agosto 01, 2007
terça-feira, julho 31, 2007

(1912 - 2007)
acho que nem consigo dizer grande coisa.
este é também um gigante na minha vida.
(foi com a Amélia Pais que vi este filme pela primeira vez. foi por ela que soube do Bergman ontem. e do Antonioni hoje. e sim, foi ela quem me ajudou a apaixonar pelo cinema. para sempre.)
segunda-feira, julho 30, 2007

(1918-2007)
passei o dia sem net - (como isso agora nos desliga do mundo!). cheguei a casa e soube. Ingmar Bergman morreu hoje. não posso deixar de sentir este vazio quando um gigante morre. uma amiga (curiosamente alguém que na adolescência me ajudou a apaixonar pelo cinema) dizia num mail que ele a ajudou a ver cinema. pois é. para sempre.
(não poderia escolher nenhuma imagem minha para este post - Persona, 1966)
terça-feira, julho 24, 2007
domingo, julho 22, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007


sexta-feira, julho 06, 2007
Bethânia fantástica, esta noite no Coliseu.
onde a revi com a mesma força e maravilhosa voz de sempre. desta vez navegando num "mar de Sophia".
deixo aqui, claro, o poema azul
O mar / Beijando a areia / E o céu / A lua cheia / Que cai no mar / Que abraça a areia / Que mostra ao céu / E à lua cheia / Que prateia / Os cabelos do meu bem / Que olha o mar / Beijando a areia / E uma estrelinha / Sôlta do céu / Que cai no mar / Que abraça a areia / Que mostra ao céu / E à lua cheia / Um beijo meu
Sérgio Ricardo