Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
3 comentários:
Genial!!
O efeito das luzes está muito giro!
De regresso.
Às palavras.
Ao abraço da curva da estrada – num arco-íris nocturno.
Ao olhar de um rio (co)movente.
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