O nome não sei... Não sei o que se poderá chamar... Mas sei que os meus olhos poderam repousar neste azul, como quem vê, pela primeira vez, o céu... Com o prazer de descobrir tesouros escondidos... Com a certeza que mil palavras seriam poucas, para descrever uma iris cheia, de águas, de azul, de céu... De um sentir que a cada tempo renasce.
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
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O nome não sei... Não sei o que se poderá chamar... Mas sei que os meus olhos poderam repousar neste azul, como quem vê, pela primeira vez, o céu... Com o prazer de descobrir tesouros escondidos... Com a certeza que mil palavras seriam poucas, para descrever uma iris cheia, de águas, de azul, de céu... De um sentir que a cada tempo renasce.
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