Abril de sim, Abril de Não
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
Manuel Alegre
terça-feira, abril 25, 2006
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4 comentários:
Eita!! Que lindo, mas devo confessar que não entendi muita coisa :-Quanta literatura e quanta profusão de sentimentos!Mais é isso, Palavra vira poesia quando dita com a alma.
Beijinhos doces no teu coração com valores sinceros..bem, o que poderá ser sincero para mim poderá não ser para ti.
Muito bem dito! É isso mesmo...
Por isso olho desconfiada este dia...
Bom, não me conheces, mas vim aqui por recomendação de uma pessoa, e devo dizer que valeu a pena! É bom ver que ainda há blogs que fogem da concepção e modismo da onda bloguística disso). Escreves muito bem! Bom, gostei muito do seu blog, abraços!
Foi a minha querida amiga Conceição q recomendou!
Abraçose espero voltar!
Sabe, parece que neste poema o Tempo está escancarado e sempre de passagem.Não o tinha lido e tem graça lê-lo nos últimos dias do mês... de Abril.
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