de Luís Filipe Rocha
ando há dois dias para escrever este post. é difícil para mim fazê-lo por uma razão simples: adoraria ter gostado mais deste filme. a promessa de cartaz é "
um travesti que perdeu o gosto pela vida é confrontado com a alegria de viver de um adolescente com síndrome de Down" e essa é uma promessa simples mas ambiciosa. naturalmente ambiciosa porque lida com preconceitos difíceis de ultrapassar numa sociedade rural e de um tempo bem mais intolerante.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAhmY354lRFjR38Qx-jkJ2fCtu22LnCOXvP4RieNP_KUKo0SZmQ3ZSpwW2u685NarvXhq5prxEMUGCP7WP_ujJvp7dyz5brtn0n9x9p66ME75k-LcWPdoK6BOC5fvRbQmh0iUH/s320/outra+margem.jpg)
cumpre de alguma forma a promessa de abrir os olhos ao espectador intolerante ao confrontá-lo com os limites da (a)normalidade. mas sabe-me a pouco porque deixa inconsistente uma relação que poderia ter sido bem mais bela (afinal o cinema pode - e deve? - fazer isso). a narrativa é inconsistente em muitos aspectos e naquele em que não podia sê-lo: a relação de Ricardo com Vasco.
gostei do excepcional trabalho do Filipe Duarte e do excepcional trabalho do Tomás Almeida. mas adoraria ter gostado mais deste filme.
1 comentário:
Hummm... Falta o Elisabeth para eu ter uma opinião dos 3 filmes que ando para ir ver...
qt ao filme do Luis Filipe Rocha eu tb acho que é um projecto muito ambicioso para conseguir não cair em alguns lugares comuns. O que escreves vem, de certo modo, ao encontro de opinião que já tinha formado sobre o filme sem o ver...
Neil Jordan + Jodie Foster tem mesmo de ser um bom filme... não faria sentido de outra forma...
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