Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
1 comentário:
humm, com música comento! já estou farto de literatura :)) (estou a gozar!)
nouvelle vague é muito bom! dança muito e tudo
beijinhos e abraços e desculpa só agora retribuir a tua visita, mas não me esqueci! ando a actualizar coisas...
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