“A fotografia é literalmente uma emanação do referente. De um corpo real, que se encontrava ali, saíram umas radiações que vêm impressionar a mim, que me encontro aqui (…); a fotografia do ser desaparecido vem impressionar-me como os raios emanados de uma estrela. Uma espécie de cordão umbilical une o corpo da coisa fotografada ao meu olhar: a luz, ainda que impalpável, é aqui um meio carnal, uma pele que compartilho com aquele ou aquela que foram fotografados”
Os poemas nunca fazem mal...Pelo contrário...São cumplices...Ouvintes...Silenciosos...Não julgam...Não traem...Não viram as costas...Estão lá sempre...E Recordam-nos de momentos...Ora felizes...Ora amargos...Mas nunca nos fazem mal...Só depende de nós...
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
4 comentários:
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pelo contrário, pelo contrário
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se o resultado for este...
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“A fotografia é literalmente uma emanação do referente. De um corpo real, que se encontrava ali, saíram umas radiações que vêm impressionar a mim, que me encontro aqui (…); a fotografia do ser desaparecido vem impressionar-me como os raios emanados de uma estrela. Uma espécie de cordão umbilical une o corpo da coisa fotografada ao meu olhar: a luz, ainda que impalpável, é aqui um meio carnal, uma pele que compartilho com aquele ou aquela que foram fotografados”
Roland Barthes
A foto é linda. Mas foram as palavras que me tocaram mais, acredita.
Os poemas nunca fazem mal...Pelo contrário...São cumplices...Ouvintes...Silenciosos...Não julgam...Não traem...Não viram as costas...Estão lá sempre...E Recordam-nos de momentos...Ora felizes...Ora amargos...Mas nunca nos fazem mal...Só depende de nós...
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