Há-de haver um tempo e um espaço só para nós Há-de ser o vento a trazer-nos a emoção Há-de ser o Mar a chamar-nos para o Amor Há-de ser o arco-íris a canção de um trovador
Há-de ser o Sonho a segredar-nos o Pôr-do-Sol Há-de ser o céu azul a violeta que seduz Há-de ser a flor do jardim do coração A mais bela prenda que cultivei só para ti
Hão-de ser as praças e os passeios da cidade A brilhar meus olhos de encanto e de saudade Hão-de ser castelos e os telhados destas casas Os berços de oiro que embalam o Sol poente
Hão-de ser os sinos a juntar-nos num só fogo E as andorinhas a indicarem os caminhos Há-de ser o Sol a sorriso destas flores A fazer nascer a Primavera em todos nós
Carlos Alberto Silva, 34 anos, Professor. Caldas da Rainha
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
2 comentários:
Posso pedir as outras árvores?
Há-de Haver
Há-de haver um tempo e um espaço só para nós
Há-de ser o vento a trazer-nos a emoção
Há-de ser o Mar a chamar-nos para o Amor
Há-de ser o arco-íris a canção de um trovador
Há-de ser o Sonho a segredar-nos o Pôr-do-Sol
Há-de ser o céu azul a violeta que seduz
Há-de ser a flor do jardim do coração
A mais bela prenda que cultivei só para ti
Hão-de ser as praças e os passeios da cidade
A brilhar meus olhos de encanto e de saudade
Hão-de ser castelos e os telhados destas casas
Os berços de oiro que embalam o Sol poente
Hão-de ser os sinos a juntar-nos num só fogo
E as andorinhas a indicarem os caminhos
Há-de ser o Sol a sorriso destas flores
A fazer nascer a Primavera em todos nós
Carlos Alberto Silva, 34 anos, Professor. Caldas da Rainha
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