Ajudei o Joãozinho, na semana passada, a fazer uma pesquisa sobre Fado para um trabalho de Musica, entre muitas coisas encontrei esta musica da Amália Rodrigues:
Madrugada de Alfama Música: Alain Oulman Letra: David Mourão-Ferreira Javier Tamames --------------------------------------------------------------------------------
Mora num beco de Alfama e chamam-lhe a madrugada, mas ela, de tão estouvada nem sabe como se chama.
Mora numa água-furtada que é a mais alta de Alfama e que o sol primeiro inflama quando acorda à madrugada. Mora numa água-furtada que é a mais alta de Alfama.
Nem mesmo na Madragoa ninguém compete com ela, que do alto da janela tão cedo beija Lisboa.
E a sua colcha amarela faz inveja à Madragoa: Madragoa não perdoa que madruguem mais do que ela. E a sua colcha amarela faz inveja à Madragoa.
Mora num beco de Alfama e chamam-lhe a madrugada; são mastros de luz doirada os ferros da sua cama.
E a sua colcha amarela a brilhar sobre Lisboa, é como a estatua de proa que anuncia a caravela, a sua colcha amarela a brilhar sobre Lisboa.
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nem a proposósito... Espero que a "madrugada" irradie o arco-iris (= felicidade)... Bjos.
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
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Ajudei o Joãozinho, na semana passada, a fazer uma pesquisa sobre Fado para um trabalho de Musica, entre muitas coisas encontrei esta musica da Amália Rodrigues:
Madrugada de Alfama
Música: Alain Oulman
Letra: David Mourão-Ferreira
Javier Tamames
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Mora num beco de Alfama
e chamam-lhe a madrugada,
mas ela, de tão estouvada
nem sabe como se chama.
Mora numa água-furtada
que é a mais alta de Alfama
e que o sol primeiro inflama
quando acorda à madrugada.
Mora numa água-furtada
que é a mais alta de Alfama.
Nem mesmo na Madragoa
ninguém compete com ela,
que do alto da janela
tão cedo beija Lisboa.
E a sua colcha amarela
faz inveja à Madragoa:
Madragoa não perdoa
que madruguem mais do que ela.
E a sua colcha amarela
faz inveja à Madragoa.
Mora num beco de Alfama
e chamam-lhe a madrugada;
são mastros de luz doirada
os ferros da sua cama.
E a sua colcha amarela
a brilhar sobre Lisboa,
é como a estatua de proa
que anuncia a caravela,
a sua colcha amarela
a brilhar sobre Lisboa.
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nem a proposósito... Espero que a "madrugada" irradie o arco-iris (= felicidade)...
Bjos.
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