DIZER AMOR
Queria subir às palavras
e gritá-las
E ter o privilégio de inventar
formas diferentes
de dizer amor
(Manuela Amaral)
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- C. (Carla Laranjeira)
- Lisboa
- Deve chamar-se tristeza Isto que não sei que seja Que me inquieta sem surpresa Saudade que não deseja. Sim, tristeza - mas aquela Que nasce de conhecer Que ao longe está uma estrela E ao perto está não a Ter. Seja o que for, é o que tenho. Tudo mais é tudo só. E eu deixo ir o pó que apanho De entre as mãos ricas de pó. (Fernando Pessoa)
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2 comentários:
Eu não inventei nenhuma mas, tive o previlégio de gerar 2 filhos LINDOS!!!!
São o AMOR que não se diz.
A propósito, faz hoje 19 anos (sim, 19!!!)que comecei a namorar, lembraste???
Sem dúvida que às vezes é preciso inventar, reinventar, criar e recriar...
Valeu a pena, a sério que valeu!! Que mais não fosse pelas manas... eheheheheheheh...
de dizer amor
na voz silenciosa da pele húmida de azul
reinventam-se palavras de sentir
pronunciadas no olhar que desvela a alma
e esmaga
cada poro
palavras-desejo
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