às vezes a lua cai em cima de nós parece que cai parece que sim
“vai lua volta para lá”
“vem lua olha por mim”
sabias, meu amor?
1 comentário:
Anónimo
disse...
No lugar mágico dos dias sem fim, o sol e a lua são malabares. Brincam num circo de luz, onde todos os dias nascem girassóis regados de rio. Bailam danças serpentinas, deixando sorrisos e brilhos nos olhos. Nesse lugar não há tempo. Nesse lugar não há espaço. Há janelas sem paredes desenhadas à mão. E sombras alaranjadas recortadas a céu, entre persianas. É lá que adormeço ao vê-los, a olhar por nós.
Esse lugar tem nome. Chama-se a Cidade de Anywhen.
Deve chamar-se tristeza
Isto que não sei que seja
Que me inquieta sem surpresa
Saudade que não deseja.
Sim, tristeza - mas aquela
Que nasce de conhecer
Que ao longe está uma estrela
E ao perto está não a Ter.
Seja o que for, é o que tenho.
Tudo mais é tudo só.
E eu deixo ir o pó que apanho
De entre as mãos ricas de pó.
(Fernando Pessoa)
1 comentário:
No lugar mágico dos dias sem fim, o sol e a lua são malabares. Brincam num circo de luz, onde todos os dias nascem girassóis regados de rio. Bailam danças serpentinas, deixando sorrisos e brilhos nos olhos. Nesse lugar não há tempo. Nesse lugar não há espaço. Há janelas sem paredes desenhadas à mão. E sombras alaranjadas recortadas a céu, entre persianas.
É lá que adormeço ao vê-los, a olhar por nós.
Esse lugar tem nome. Chama-se a Cidade de Anywhen.
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