sexta-feira, abril 21, 2006


Laramie
Teatro Maria Matos
de Moisés Kaufman
20 de Abril a 21 de Maio

A 7 de Outubro de 1998, um jovem foi encontrado amarrado a uma vedação nos arredores da pequena cidade de Laramie (Wyoming, EUA). Tinha sido brutalmente agredido por dois indivíduos, num acto de raiva e de ódio que chocou os americanos e o mundo. Chamava-se Matthew Sheppard e era homossexual. Moisés Kaufman e os membros do Tectonic Theater Project deslocaram-se a Laramie, em pleno rescaldo do homicídio, e entrevistaram mais de duas centenas de habitantes. Esta peça reconstitui os acontecimentos mas, acima de tudo, relata o que se lhes seguiu. A vulnerabilidade, a ambivalência, a complexidade e o medo face à diferença. Em Laramie nada voltou a ser como antes.

Encenação: Diogo Infante
Assistente de encenação: Ana Luísa Guimarães Tradução: Filipa Mourato Espaço Cénico e Figurinos: Carolina Espírito Santo Música: Sérgio Delgado Desenho de Luz: Nuno Meira Imagem/Vídeo: Fernando Galrito Produção: TMM Interpretação: Adriano Luz / Fernando Luís / Filipe Duarte / Flávia Gusmão / Isabel Abreu / Nuno Gil / Paula Fonseca / Pedro Laginha / Teresa Madruga
Muito bom! Excelente encenação! Óptimos actores! Finalmente em Lisboa uma proposta séria sobre questões também nossas. Todos os dias. E mais tristemente ainda no passado mês de Fevereiro no Porto, quando a Gisberta foi brutalmente assassinada pelo mesmo motivo por que Matthew Sheppard também foi: ódio!
Parabéns ao Diogo Infante e à sua equipa! Obrigada ao Teatro Maria Matos! (e a quem me convidou!...)

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá C!

A Historia do Matew além de ser muito triste é uma página vergonhosa do preconceito, pela violencia e crueldade dos assassinos homossexuais ha tambem brasileiros que forma vitimas da mesma violencia.

Anónimo disse...

Ai,ai, resolvir falar mais um pouco! Sabe C.. Fico cansada de ler sobre preconceito, sobre violência contra homossexuais. Quem eles pensam que são os agressores? Fico achando que não há solução, o julgamento, a perseguição a hostilidade subjuga e traz temor. A força das tradições, das regras sociais é feroz.

Anónimo disse...

Bravo Conceição!
É por existirem pessoas conscientes da realidade, como tu, que tenho esperança que o Mundo evolua sempre de modo positivo!

Anónimo disse...

Lamento mas, se me perguntarei, direi não, sempre.