terça-feira, março 14, 2006

Com o balancear dos ramos primaveris
vejo crescer vontades de criar um mundo
outro de anseios e esperas.
Nesse mundo
não deixarei nunca de cobrir-te com beijos
de oferecer-te pedras esculpidas pelo olhar
com que te pensava.
Reflicto nas mãos sensações de te saber viva
pensando comigo.
E estando aqui e assim
não existe mais nada
entre mim e os ramos
entre o que penso e a primavera
entre o meu corpo e os outros.
Sei-te em cada poro da minha pele,
em cada tacto de todos os meus sentidos.
E lá fora os ramos balanceiam ao ritmo de quem os quer sentir.

1 comentário:

Nadinha disse...

Espero que estes sejam teus... e são bem bonitos.
Conseguiste matar o mestre?