quinta-feira, junho 08, 2006

Verdade, mentira, certeza, incerteza...
Aquele cego ali na estrada também conhece estas palavras.
Estou sentado num degrau alto e tenho as mãos apertadas
Sobre o mais alto dos joelhos cruzados.
Bem: verdade, mentira, certeza, incerteza o que são?
O cego pára na estrada,
Desliguei as mãos de cima do joelho
Verdade mentira, certeza, incerteza são as mesmas?
Qualquer cousa mudou numa parte da realidade — os meus joelhos
e as minhas mãos.
Qual é a ciência que tem conhecimento para isto?
O cego continua o seu caminho e eu não faço mais gestos.
Já não é a mesma hora, nem a mesma gente, nem nada igual.
Ser real é isto.

Alberto Caeiro

3 comentários:

Anónimo disse...

É o seguinte: Onde está Deus, se não o posso ver? Me dirão que ele está no luar, nas montanhas, nas flores, nas árvores... Mas se ele está no luar, nas montanhas, nas flores, nas árvores, é porque Deus quer apenas ser luar, montanhas, flores e árvores, e não ser sentido senão como luar, montanhas, flores e árvores... hahahahhahahahaha.... muito bom!!)
Viver a vida na sua materialidade, pois não há essência, não há espírito,bom mais é isso !Veja só que mudança mais insignificante... o poeta quer apresentar: o mundo para ser grandioso não precisa ser nada mais além do que é.

Anónimo disse...

Heeeiii Conceição!

Estou há tanto tempo pedindo o seu e-mail para dona deste bloge mais ela não me passa, como pd né?Disse pra que eu pedisse a vc por aki.Vc poderia me passar gostaria de fazer contato com vc!?Espero que seja mais simpática que ela!

Bjos

Ana vilaa

Anónimo disse...

Olá!

É mesmo Ana!

Bem por aqui fica um pouco difícil te passar meu indereço, mais deixa o teu aí quem sabe(risos),uma amiga ou amigo são sempre bem vindos.

Abraços!