quinta-feira, dezembro 29, 2005


visto-me de entardecer
tantas vezes agora.
a ponte dá o mote
materializa a saudade
o rio escuta
no espanto com que me esmaga
e liberta
as palavras
as vontades
os medos
(quebra-se-me a voz. ardem-me os olhos.)
visto-me de entardecer
tantas vezes agora
e canto.
o encontro.

1 comentário:

Anónimo disse...

Maine de Biran afirmou: "Notre existence est sucessive et ne peut être conçue autrement", teria razão?