terça-feira, novembro 08, 2005

tenho as estrofes esquecidas
quietude ou desejo

dor
que profetiza
poemas
de imobilidade
para lá de mim

não volto

em versos
ali ao lado
aqui dentro
nunca vejo
nunca espero

sem rigor
sem métrica

o mundo inteiro
a minha vida

à espera

sempre à espera

3 comentários:

Anónimo disse...

Há quem passe uma vida inteira à espera de algo, de alguém...Mas essa espera é ambígua...Porque esperar faz-nos sentir uma contrariedade gigante de sentimentos...Angústia...Esperança...Desespero...Ânsia...Dor...Solidão...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Finalmente consegui ver seu blog. Está muito "fixe", já estava na hora de você fazer um. Beijinhos Mil