quarta-feira, novembro 30, 2005


Fernando Pessoa
13 de Junho de 1888 - 30 de Novembro de 1935
A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.

A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.


4 comentários:

Amélia disse...

Coincidências, de novo?Beijos

Anónimo disse...

Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)

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Não sei. Falta-me um sentido, um tacto

Não sei. Falta-me um sentido, um tacto
Para a vida, para o amor, para a glória...
Para que serve qualquer história,
Ou qualquer facto ?
Estou só, só como ninguém ainda esteve,
Oco dentro de mim, sem depois nem antes.
Parece que passam sem ver-me os instantes,
Mas passam sem que o seu passo seja leve.
Começo a ler, mas cansa-me o que ainda não li.
Quero pensar, mas dói-me o que irei concluir.
O sonho pesa-me antes de o ter. Sentir
É tudo uma coisa como qualquer coisa que já vi.

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E 70 anos depois da sua morte, este grande Poeta continua bem presente, sendo referência para muitos!!!

Anónimo disse...

Por vezes as palavras fazem mais sentido que as pessoas.

E elas formam-se, sentem-se e perduram, o resto o tempo esquece.

Anónimo disse...

Amélia:
Sim, de novo! Porque desta vez tive o cuidado de ir espreitar antes o "ao longe os barcos de flores". Por alguma razão me sentirei eternamente discípula!
Beijo